A rápida propagação da Ômicron causará "um grande número de hospitalizações" de pessoas com Covid-19, embora se trate de uma variante um pouco menos perigosa que sua antecessora, advertiu o braço europeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta terça-feira (28).

"Um rápido aumento da Ômicron, como o que observamos em vários países – embora combinado com uma doença ligeiramente menos grave –, provocará um grande número de hospitalizações, especialmente entre os não vacinados", afirmou Catherine Smallwood, uma das autoridades da OMS Europa.
A especialista em resposta a emergências pediu que os dados preliminares sejam considerados "com cautela", já que hoje os casos observados se referem principalmente a "populações jovens e saudáveis em países com altas taxas de vacinação".
Os primeiros estudos na África do Sul, na Escócia e na Inglaterra mostram que a Ômicron parece causar menos internações do que a variante Delta. Mas os dados ainda estão muito incompletos, e alguns especialistas afirmam que um maior contágio pode anular a vantagem de uma variante menos perigosa.

Os especialistas também não sabem se essa gravidade aparentemente menor advém das características intrínsecas da variante ou se está relacionada ao fato de ela afetar populações já parcialmente imunizadas (pela vacina ou por infecção prévia).

Diante das incertezas sobre a nova variante – detectada pela primeira vez no fim de novembro, na África do Sul –, os países tentam encontrar um equilíbrio para minimizar os danos econômicos e controlar o aumento dos casos.

Fonte: R7 notícias